- Cabo Verde poderá possuir uma importante reserva de gás natural na sua Zona Económica Exclusiva que justifi que a sua exploração. A provável existência dessa fonte de energia no arquipélago vem sendo referida, ainda que timidamente, nos meios internacionais, mas começa a ganhar consistência com o pedido, agora, de uma empresa africana do sector – a L’Africaine de Gaz –, para pesquisar e explorar o gás natural de Cabo Verde.
Este repentino interesse volta a despertar a atenção do governo para a questão dos recursos naturais inexplorados no país. A Semana sabe, aliás, que o executivo já estabeleceu como prioridade para este mandato a clariffi cação científi ca do que até agora tem sido meras hipóteses: a existência de petróleo e outros hidrocarbonetos que eventualmente existam nas nossas águas territoriais.
Depois de se aventar a possibilidade de haver petróleo em Cabo Verde, fala-se agora na existência de uma outra fonte de energia na nossa Zona Económica Exclusiva: o gás natural. O assunto vem sendo veiculado nos últimos tempos com alguma insistência, sobretudo nos circuitos internacionais. E, se até aqui a eventualidade de haver, de facto, hidrocarbonetos no off shore de Cabo Verde era encarada pelo governo como uma hipótese remota, o assunto começa a ganhar solidez e a despertar o interesse de empresas estrangeiras do ramo.
Há cerca de duas semanas L’Africaine de Gaz (AGAZ), empresa senegalesa de distribuição do gás butano na África Ocidental e associada a importantes multinacionais, deu entrada no Ministério da Economia, Crescimento e Competitividade uma carta assinada pelo director-geral do grupo, Demba Ba, em que solicita ao governo autorização para pesquisar e explorar gás natural nos mares de Cabo Verde.
Esta intenção do grupo senegalês, aliada ao facto do projecto contar com a assessoria técnica da prestigiada empresa americana do sector energético, Hatch, terá interessado o executivo que solicitou à AGAZ informações mais pormenorizadas sobre a matéria, as quais chegaram esta semana em forma de brochura, com detalhes sobre as actividades desenvolvidas pela empresa ao longo destes anos na prospecção de gás no Oceano Atlântico.
A empresa senegalesa ainda não teve o feedback do governo, mas este jornal sabe que o dossier está na posse da Direcção Geral de Energia e Indústria que está a analisar o documento, antes de decidir se dá ou não à AGAZ a autorização para avançar com as suas pesquisas nas águas de Cabo Verde.
O certo é que este inesperado interesse do grupo senegalês – tem fi rmes parcerias com a americana Camelot Technologie e a Otaka Corporation, do Japão – volta a despertar o país para a questão dos “desconhecidos” recursos naturais de Cabo Verde, que, curiosamente, parecem ser bem “conhecidos” dos nossos parceiros internacionais. Sim, porque segundo uma fonte de A Semana, a experiência e prestígio da Hatch faz acreditar que há-de haver de facto gás e outros hidrocarbonetos nos mares destas ilhas.
“A Hatch não perderia o seu tempo a propor ao governo uma autorização para explorar o gás nos nossos mares se, efectivamente, não tiver informação que atesta sobre a possibilidade real de existir essa fonte de energia no arquipélago”, salienta a fonte deste jornal que lembra uma afirmação recente de um governante chinês sobre a existência de petróleo e gás natural nestas ilhas.
Na verdade, os próprios governantes crioulos têm consciência de que os parceiros internacionais de Cabo Verde saberão muito mais sobre o nosso país do que nós, cabo-verdianos. Razão que leva o executivo a querer tirar a limpo tudo o que esteja relacionado com os nossos recursos naturais inexplorados. A Semana sabe, a propósito, que o Palácio da Várzea decidiu pegar no assunto tendo já defi nido como prioridade para este mandato a clarificação científi ca tanto do dossier do petróleo, como este do gás e de outros hidrocarbonetos que possam existir no arquipélago.
Para o efeito, o executivo pretende accionar os seus parceiros internacionais e levar o assunto adiante nos próximos cinco anos. “O governo vai debruçar-se seriamente sobre esta matéria. Vamos pedir ajuda aos nossos amigos, que sabem dessas coisas, para esclarecermos de vez esta questão”, avança uma fonte próxima do Palácio da Várzea.
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